A Natureza e seus padrões harmônicos


O campo é vasto onde podemos encontrar a P.A. Desde a Sequência de Fibonacci, de onde a própria proporção pode ser extraída, até na natureza, em algumas espécies de animais e plantas, furacões, possíveis galáxias, na distribuição dos átomos da pedra quartzo e até mesmo no ciclo temporal das ondas cerebrais. Vejamos alguns exemplos a seguir.
  1. Nos vegetais:

Depois de descobertos, os números de Fibonacci começaram a serem percebidos em diversos lugares na natureza. Alguns exemplos fascinantes são fornecidos pela botânica.
A proporção que aumenta o diâmetro das espirais das sementes de determinados girassóis  é a razão áurea. As sementes de girassol crescem em espirais opostas. A razão de cada rotação para a seguinte é de aproximadamente 1,618, algo muito próximo do número de ouro.

  • Arranjo das folhas de plantas


Encontra-se a P.A. nas espirais dos arranjos das folhas  ao redor de seus respectivos caules de forma que os raios solares incidam em toda a planta.  É possível também encontrar os Números de Fibonacci na formação das folhas (processo denominado filotaxia), no qual um padrão de distribuição vai da direita para a esquerda ao redor do caule. Este fator ocorre com as seguintes plantas: olmo, tília, limeira, faia, aveleira, amora ailvestre, carvalho, cerejeira, macieira, azevinho, ameixeira, cardo-morto, choupo, álamo, roseira, pereira, salgueiro e amendoeira. 

  1. Nos animais:
A Razão Áurea aparece frequentemente em animais, como nos seres humanos, concha do molusco Nautilus, população das colmeias, entre outros, como veremos a seguir.

  • Nautilus

A Razão Áurea faz-se presente na espiral da concha do molusco Nautilus, sendo padrão matemático que regula o crescimento das mesmas: o tamanho aumenta, porém o formato não se altera. 
  • Alguns tipos de insetos
Os Escaravelhos são insetos assim designados pertencentes à insetos coleópteros (besouros). No Egito Antigo eram animais sagrados, sendo utilizados como amuletos relacionados com a vida após a morte a a ressurreição. Eram, na maioria das vezes, utilizados nos processos de mumificações para, segundo eles, proteger os mortos no caminho do além. Os escaravelhos podem ser desenhados a partir de um retângulo áureo.
  • Outros
Encontramos a proporção áurea nas formas das diferentes arranjas, nas estruturas ósseas das rãs e dos cavalos, nos “olhos” da cauda dos pavões que estão nos pontos de interseção de espirais áureas, em insetos como os besouros, as borboletas, as moscas, as libélulas, as abelhas, as vespas, as formigas, os grilos e os louva-a-deus (DOCZI, 1990).




  • Corpo Humano
Dentre os seres vivos, o corpo humano é um dos principais objetos de estudos onde podemos encontrar a proporção de ouro. Este pode apresentar a P.A. em diversas partes.
Foi Leonardo Da Vinci quem intitulou a Razão Áurea de “proporção divina”, e podemos encontra-la no rosto de Mona Lisa (ou Gioconda), uma de suas obras: construindo um retângulo ao redor de seu rosto, utilizando a linha dos olhos para traçar uma reta horizontal obtêm-se a P.A.
A P.A. também possui grande importância no ramo da ortodontia, onde a harmonia e beleza plástica tem sido priorizadas em diversas áreas odontológicas.
Algumas proporções anatômicas (meios de se encontrar a razão áurea):
·         Razão entre a altura do corpo humano e a medida do umbigo ao chão.
·         Razão entre a altura do crânio e a medida da mandíbula ao alto da cabeça.
·         Razão entre a medida da cintura até a cabeça e o tamanho do tórax.
·         Razão entre a medida do ombro à ponta do dedo e à medida do cotovelo até a ponta do dedo.
·         Razão entre o tamanho dos dedos e a medida da dobra central à ponta.
·         Razão entre a medida do quadril ao chão e a medida do joelho ao chão.

Todas estas razões foram representadas, como será visto posteriormente nesta pesquisa, na obra de Leonardo Da Vinci, em “O Homem Vitruviano”.

  1. Espaço
Em muitas galáxias as estrelas se distribuem em torno de um astro principal, formando uma Espiral Logarítmica, onde a Razão Áurea está presente. Esse interessante fenômeno acontece na própria galáxia em que vivemos, a Via Láctea.






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